Ao voltar de um dia maravilhoso na casa de Davi, amigo de Isa, refletia se eu tinha ajudado essas duas crianças de 2 anos a se relacionarem e como eu gostaria de me comportar. Hoje a #qlq serão esses lembretes pessoais para um próximo encontro.Leia mais »
Categoria: #qlq (qual o lembrete de quarta?)
Como isso funciona?
Os bebês criam hipóteses sobre o que acontece no mundo e tentam confirmá-las. Esse é um dos motivos pelos quais se um bebê está sentado num cadeirão de um restaurante ela é capaz de derrubar uma colher fazendo um barulhão. Aí, ou o pai ou a mãe vai pôr a colher de volta no cadeirão e dizer: “não jogue a colher!”. Logo em seguida o bebê joga a colher no chão de novo só pra ver se faz aquele barulhão. Os bebês estão ocupados tentando entender o quanto o mundo é previsível.
Filme O Começo da Vida (para assistir ao trecho clique aqui)
Por incrível que pareça eles não fazem para nos provocar e sim para descobrir o mundo. Nem que seja para descobrir a reação da mãe/do pai diante da sua ação. Com isso não quero dizer que os pais precisam pegar a colher toda vez que a criança a joga no chão, apenas é o motivo pelo qual não se zangar com seu filho.
Ilustração: Crescer sem violência
A #qlq irá continuar, porém em outro formato por um tempo. Aguardem novidades em breve!
Vamos lá fora?
Dentro de uma prisão de segurança máxima, um presidiário pode passar mais tempo ao ar livre do que uma criança. Segundo a última campanha da Omo, baseada num estudo conduzido pela Edelman Berland, 56% das crianças passa uma hora ou menos brincando ao ar livre. Nesse texto vou falar mais sobre a importância da natureza no método Montessori.Leia mais »
O adulto: acusado
Adoro escrever os textos da #qlq (qual o lembrete de quarta?), mas nas últimas semanas me vi em conflito para decidir o tema porque sentia que estava sempre acusando os pais e isso me deixa bem desconfortável.
[Para quem não tem acompanhado o blog, a #qlq foi uma hashtag que criei para compartilhar reflexões sobre criação de filhos de uma perspectiva de mãe para mães e pais. A idéia surgiu ao mandar e-mails semanais para o meu marido sobre o tema. Por isso me identifico muito com as esposas que marcam seus companheiros aqui nos comentários.]
Meu conflito se apaziguou quando li o capítulo “O acusado”, de Montessori em “A Criança”. Ela nos diz é que a defesa da criança passa pela acusação do adulto mesmo, mas essa não é para ser entendida como uma humilhação porque não aponta um erro por falha ou ineficácia e sim um erro por desconhecimento. É uma acusação nobre.
Denuncia erros inconscientes – e por isso, se engrandece, conduz a autodescoberta.
Maria Montessori
Silêncio: cérebro trabalhando.
Em muitas postagens já venho falando do alerta de Montessori para não interrompermos a criança quando ela está concentrada.
Montessori é explícita quando, em Mente Absorvente, declara que a concentração é o primeiro e o maior objetivo de seu método – Lar Montessori
Concentrada a criança atinge um estado de calma e felicidade que nós pais devemos favorecer.
Sua atenção vale mais que um elogio
Elogiar uma criança traz sempre uma sensação positiva, não é? Mas qual está sendo a qualidade desse elogio? A força do hábito nos leva muitas vezes a um elogio automatizado ou exagerado, ou até carregado de segundas intenções. E quais são as consequências na criança de se acostumar a ouvir um elogio a cada mínimo êxito?
Num elogio automatizado, como o da ilustração, adulto e criança perdem uma boa oportunidade de dialogar, de fortalecer o vínculo. Além disso, em termos de habilidades, a criança também perde a chance de ampliar vocabulário, retórica, etc.Leia mais »
Só por hoje?
Você está cansado de um dia intenso de trabalho e acaba cedendo ao pedido choroso do seu filho de assistir TV até mais tarde “só dessa vez”. O problema está no dia seguinte quando você acha que seu filho está assistindo TV demais , não cede e vira aquele embate desgastante. Seus motivos são nobres, mas criança pequena não entende exceção, não entende porque o que valia ontem, hoje já não vale mais. O que ela entende é repetição, consistência e rotina.Leia mais »
Não rotule seu filho
“Mateus é danado”, “Pedro é bonzinho”, “Laura é teimosa” e “Julia é gulosa”.
Todos já falamos frases como essas acreditando sinceramente que era mera constatação, na verdade, mesmo sem intenção, estamos verbalizando nosso julgamento moralizador. Julgamos cada comportamento da criança e depois de um período resumimos essa contabilidade em um rótulo. Qual o problema nisso?Leia mais »
Estímulo em excesso pode ser prejudicial
Na postagem de hoje falarei sobre as formas mais comuns de superestimular as crianças:
- excesso de atividades propostas;
- excesso de brinquedos expostos;
- brinquedos com muitas funções e/ou botões;
- muito tempo de uso de eletrônicos (TV, smartphones, tablets,..).
“Não tem motivo pra choro” … Tem sim!
Qualquer mulher com TPM já ouviu isso e ficou ainda mais triste/enfurecida. Qualquer pessoa que lembra da sua adolescência já ouviu isso e também se sentiu incompreendida. A criança ao redor dos 18-24 meses está passando por um turbilhão de emoções e motivos ‘simples’ como não conseguir montar um quebra-cabeça pode leva-la ao choro. O que ela precisa é alguém que lhe ensine a lidar com essas situações.Leia mais »